terça-feira, 26 de agosto de 2008

Las noivithas de mi vida


“Bom dia amiguinhos, já estou aqui. Tenho tantas coisas pra te divertir. Quero ouvir vocês, vou contar até três: um, dois, três, vamos todos de uma vez. Pular, dançar, correr, cair no chão. Cantar alegremente essa canção”

hahahahahahahahahahahahahaha

Muito bom começar o dia com essa animação, não é mesmo minha gente?
Pois bem... Hoje eu vou falar sobre casamentos. Porque esse tipo de evento que, não deixa de ser brega, mas que é, ao mesmo tempo, encantador, tem me tomado tempo, dinheiro e muita alegria. rs

Gente, é incrível como as pessoas estão se casando!
Não sei se isso é bom ou se é ruim. Mas posso dizer que eu adoro.
Essa coisa de casamento dá uma nova esperança né? Esperança de que tudo vai dar certo, de que ainda podemos acreditar em conto de fadas, esperança de alguém ter encontrado o amor para a vida toda...

É claro que nem todos serão eternos, em tempos de “tolerância zero”, as pessoas se separam a torto e à direita, sem se deixarem perdoar. Mas, não é isso que eu desejo para esses amigos que vêm dizendo o tão famoso “sim”.

Semana passada fui na Alfândega, a 25 de Março do Rio de Janeiro, fui com uma amiga que casa no próximo dia 20. Nos fizemos comprando “balangandãs” para a hora em que os convidados já estão exaltados e se permitem ridicularizar com cabelos coloridos, perucas debochadas, óculos que os deixam vesgos. E o melhor, é saber que as pessoas amam isso. Eu me incluo nessa – aliás, se pudesse, trabalharia fantasiada!

Não faz um mês, fui ao casamento da Michele, minha amiga de infância. Ficávamos na mesma creche quando bebês e estudamos na mesma escola quando adolescentes. (Incrível como o tempo passa né? Ontem mesmo estávamos uma nos 15 anos da outra). Enfim, estava tudo perfeito e ela chegou à igreja no carro dos sonhos (com quase 2hs de atraso. Quase matei!rs), um Impala dourado conversível no qual ela veio do hotel onde fez o “Dia da noiva”, em São Conrado, para a igreja, na Tijuca. Sim, meus caros, isso significa que ela veio naquele carro incrível pela Avenida Brasil. Quando vi o conversível e ela me contou o percurso para chegar ali, pude ver a cena. Isso deve ter sido incrível! Imagina que ainda saímos da igreja e fomos para o salão de festa. Os noivos, de pé, acenando no Impala e o cortejo dos carros e táxis dos convidados buzinando atrás. Cena de filme!

No mês passado eu e meu maridão fomos trabalhar no casamento cujo cerimonial foi feito pelo meu amigo, Walter Santos. O casamento foi perfeito, a noiva era linda, o noivo também não ficava para trás. O bolo, de três andares, tinha bonequinhos que remetiam ao casal e os doces, lembravam que estamos na “Cidade Maravilhosa”, com reprodução do calçadão de Copacabana em chocolate. Huuummmm. O casamento foi daqueles “luxo”, com convidadas cheias de botox. Aliás, nunca vi tanta gente esticada na vida! A mãe da noiva estava radiante e as daminhas não pararam um minuto. Tinha bebida gelada, comida de bom gosto e brindes especiais para os padrinhos e madrinhas. Foi um casamento lindo e perfeito.

Esse final de semana não fui a nenhum casamento, mas, já estou me sentindo lá. Fui ao shopping procurar meu vestido para ser madrinha de um casal amigo meu. Nos conhecemos na faculdade, pra lá de 5 anos atrás, os dois eram noivos de outras pessoas e tais noivados não deram certo, acabei reunindo os dois denovo nos mesmos ambientes e ela, que sempre foi caidinha por ele, teve a oportunidade da vida em uma noite que consegui a façanha de levar o chato e metódico do meu amigo a um baile funk, que ela adorava e ele nunca imaginou colocar os pés. Hehehe
Eles se casam dia 7 de setembro, que esse ano cai no domingo – idéia de ‘gerico’, né? – pois bem. Encontrei meu vestido, lindo, comprido, menos formal que o convencional e... mais barato que eu esperava, o que é ótimo! Como não podia deixar de ser, pensei em tudo para a escolha. Se combina com meu corte de cabelo, se valoriza o corpitho, se aumeta o quadril, se os noivos vão gostar... Ai, já estou me sentindo no dia da festa. Ainda falta comprar o presente, fazer unha, cabelo, maquiagem, depilação, comprar brincos, uma linda pulseira e decidir como vou fazer para chegar ao local escolhido pelos noivos. Uma coisa é certa, vou aproveitara festa!

Casamento é isso... Expectativa dos noivos, dos convidados, da equipe que vai trabalhar... Uma parte ama, outra, odeia. Tem gente que chora, que ri, tem gente que não tem saco para assistir. Mas a verdade, é que todo mundo procura a cara-metade e, no fundo, todo mundo acredita que oficializar amor e a união é fundamental.

Então, que seja bom enquanto dure!

Como podem ver, a vida é uma festa e nós, que somos convidados, temos mais é que aproveitar e esperar para o dia em que vamos convidar!

Fiquem com meu beijo, com sabor de bem-casado, enquanto aguardo o “Eu vos declaro: marido e mulher”.

Na foto: Eu e Michele, a noiva do Impala dourado.

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