let´s travel!

Time to fly!

O vôo, apesar das muitas e muitas horas, foi muito animado. Eu e Ricardo ficamos nos segurando para não dormir logo e aí dormir a noite mesmo. Naquele momento em que as aeromoças nos forçam a dormir, apagando todas as luzes do avião, mas, descobrimos que nosso vôo tinha bebida liberadassa. E não qq bebida, mas, todas as bebidas. Hahahahaha
Começamos com um champagne para comemorar a viagem e, de cara, a aeromoça era brasileira. A única da tripulação. Pronto, melhores amigos de infância, eu e Ricardo fomos bater papo com ela lá no fundão do avião. Enquanto isso, toma-lhe de vinho!
Sob uma bancada em frente a cozinha, sanduíches, balas, amendoim, picolé... água Perrier! Nem preciso dizer no qnt lembrei do Vitinho e sua água da sorte.
Acabamos passando a noite bebendo e conversando com a tripulação, passageiros sem sono e entre nós mesmo. Nosso vizinho ficou feliz. Pode dormir sem que fosse incomodado, já que ele estava no corredor e eu Ricardo na janela e cadeira do meio. Na troca da tripulação, foi nosso momento. Fomos dormir e acordamos por volta de 3 horas depois. Onde? Em Paris, meu bem.

Nessa hora, não tem como não ser Blasé. Paris é linda!

Estava bem mais frio do que contávamos, mas, nossas malas ficaram presas na conexão para a Alemanha. Tivemos que encarar, com roupa separada para 15 graus, uma Paris com 9!
No início foi tudo lindo. Fomos andando em direção a Torre Eifel (não sei como se escreve e nem vou procurar agora) e quando chegamos em uns lances de degraus, de onde dava para ver a torre por completo, foi um momento de total êxtase. A Torre é muito mais bonita do que eu imaginava. E maior também. Tem uma cor diferente e por baixo, os jardins coloridos da primavera francesa.

Tirei umas 200 fotos de todos os ângulos da torre. Uma pena que eu esteja tirando do celular, senão, teria as melhores fotos do mundo.
O tempo também não estava ajudando muito. Estava nublabo e frio, muito frio.
Fomos subir a torre, tudo lindo até o primeiro andar. O segundo foi prova de fogo e o terceiro, suicídio. Encaramos a fila do elevador a vários metros de altura, com o vento cortando a alma e pior, começou a chover. Nessa hora, eu já não sabia se sorria para as fotos ou se chorava de frio.

Valeu a pena. Apesar do mau tempo, a vista de lá é linda. Dá para ver a cidade inteira.
Não iríamos desistir do nosso passeio ali. Encaramos o tempo e fomos a Notre Dame, que lugar lindo! E de lá, ao Louvre e aos Arcos do Triunfo. Tudo muito lindo. Mas nessa hora, escurecendo, já não estávamos mais conseguindo nos concentrar, só tremer.

Pegamos nosso ônibus em direção ao aeroporto. Uma conexão para a Alemanha nos esperava. Chegamos com uma hora de antecedência. Seria tudo ótimo, se, estivéssemos no aeroporto certo.
Quando chegamos no check in, descobrimos que nosso vôo saia do outro aeroporto que, por acaso, estava a uma hora dali. Conclusão, perdemos o vôo. Alemanha agora, só no dia seguinte.

Passamos a noite no aeroporto. Como disse o Lipe, vivemos como Tom Hanks em “O Terminal”. Compramos comida, esquentamos num microondas e comemos sobre as malas. Nos encostamos no sofá de uma lanchonete, onde passamos a noite conversando com pessoas que estavam ali, depois de terem seus vôos cancelados por conta do vulcão.

A noite fui ruim e fria, mas, outro dia nasceu. O tempo está melhor e nós, estamos partindo para a Alemanha. De onde voltarei para contar novas histórias. Enquanto isso, divirtam-se com fotos da linda Paris.

Beijos em vermelho, branco e azul para vocês,

Luka.