Sexta-feira, dia 17. Acordei e fui para o aeroporto buscar o Rafael, sim, na última hora ele acabou indo pra lá para a gente tentar colocar os “pontos nos is”. O vôo dele chegou atrasado e é um saco ficar esperando, sozinha e de ressaca no aeroporto. Sem contar o frio (brrrr)
Mas enfim, pegamos um carrinho alugado e fomos para a serra, à caminho de Caxias do Sul, para onde fomos convidados, por uma amiga minha, a ir e ficar hospedados. No meio da serra, com uma neblina que não nos permitia enxergar a mais de 5 metros a frente, e já chegando em Caxias, avistei uma placa “Café colonial”.
“Todo mundo fala do tal “café colonial” e lá deve ser lindo, Rafael. A gente tem que ir. Vamos aproveitar que já estamos aqui e conhecer logo, assim, ganhamos tempo”
E fiz a curva para a direita, subindo uma rua de chão de terra, naquela serração tooda, sem conhecer a estrada e pior. Estávamos na serra! Confesso, era uma estradinha bem sacana e até perigosa. Mas, como eu ioa deixar de visitar o Café colonial não é mesmo? Pois bem... subi, subi, subi, seguindo as placas, e cheguei numa casa, normal e simples e sem vista. Uma senhora estava varrendo a varanda e ao ser questionada, por mim, confirmou que o Café Colonial era ali mesmo mas, que naquele dia, estava fechado! Ah! Que legal! rs (depois conto no que deu o tal café)
Depois de duas horas e muito medo da estrada, chegamos em Caxias do Sul, com uns 5 graus (brrrrrrr). Foi ótimo rever Carol, Aline, Silvana, Bruna e conhecer o Ricardo e o Silvano. Fomos HIPER bem recebidos, colocamos o papo (e as fofocas, claro) em dia, relembramos algumas coisas e eles nos levaram para conhecer a cidade e as vizinhas.
Na sexta-feira mesmo fomos conhecer um castelo onde fabricam vinhos. Nossa, o castelo é lindo! A noite, fomos para o típico churrasco gaúcho num lugar chamado Paiol. Cara, o lugar era o máximo e a comida, incrível. Sem contar a música típica, cantada por um cara que era cego e que tocava acordeão e que ele aprendeu sozinho. Nesse dia, 4 graus (brrrrrrr)
Sábado fizemos o passeio da Maria Fumaça, confesso que não achei tããão legal quanto eu achei que fosse, mas, mega valeu à pena pq, no final, a gente entra num lugar onde nos é apresentado, com cenário e tudo, a saga dos italianos para a chegada ao Brasil. Tudo muito legal. Lembrei muito do meu priminho Enzo, ele ia adorar. De lá, fizemos aquele roteiro do vinho, onde visitamos algumas vinícolas e tal, mas, não tinha uva nas parreiras por causa da estação do ano. Que saco, pq dizem que lá fica lindo quando está tudo verdinho e cheio de uvas. Nesse dia quando saímos de casa estava fazendo zero grau (brrrrrr)
À noite fomos comer uma famosa sopa de massa. Puts, delícia e barato. (esse dia foi o pior, chegou, fácil, a -1 ou –2 graus. BRRRRRRRRR)
Domingo fizemos aquele passeio clássico. Gramado, Canela, Nova Petrópolis... tudo lindo. AMEI o mini-mundo! Amei a igreja de Canela, linda! Amei os chocolates. Hummmm.
E aí, depois de todos esses passeios, sentamos para tomar o q? o q? o q?... o tal Café Colonial!!! PUTSSSSS... Isso é uma refeição, que é servida em quase todos os restaurantes de Gramado e eu, me enfiando em estrada de terra, é mole? É um café/lanche/almoço. Com todos os tipos de bolo, salgadinhos, pastinhas, geléias, vinhos, chás, chocolates, tudo! Chega a ser uma ignorância mas é uma delícia. E claro, o melhor suco de uva do planeta. Sem conservantes, sem açúcar, sem água. Só a uva! Maravilhoso!
Já vou avisando que não deu para trazer nada para ninguém, só para minha vozinha. Uma pena, porque as coisas lá são lindas, o vinho incrível, o suco de uva maravilhoso e os chocolates, nem se fala. Mas não foi uma viagem programada e eu não estava com grana pra isso. Desculpem.
Então, como um todo, foi maravilhoso! Tirando o frio. E é por causa dele que eu não pretendo voltar nunca mais para o sul no inverno. E quer saber? Meu forte mesmo é meu Rio de Janeiro. Por isso, me despeço de vocês, desejando um ótimo final de semana e deixando umas fotos que tirei a pouco da janela do meu trabalho.
O Rio de Janeiro continua LINDÍSSIMO!!!
Com amor, Luka
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