Queridos, cheguei!
Depois do dia que passei para dar notícias de Porto Alegre, eu não consegui voltar aqui. Então, só hoje, pude vir contar o resto da viagem.
Cara, vocês não acreditam o que me aconteceu na quinta-feira. Depois do término do evento. Eu e a Juliana, a paulista de quem falei no post anterior, saímos para jantar. Ambas não agüentavam mais ficar presas no hotel.
Daí pegamos um táxi – na porta do hotel dela, que era a 2 minutos do meu, e chamado pela recepção do hotel – e pedimos para o cara nos levar no lugar X (que tinham indicado para a gente e que ficava a 5 minutos do hotel), mas aí, o motorista disse que não adiantaria irmos lá, já que o restaurante fechava meia-noite e já eram onze horas. Ok, como nós não conhecemos a cidade e o cara era “de confiança” do hotel, aceitamos que ele nos indicasse outro lugar, que não fosse longe.
Aí ele nos levou – para jantar – num lugar que, segundo ele, tinha uma comida boa e barata e que ainda tocava uma musiquinha e tal. Beleza, fomos.
Ao descer do táxi, o cara me cobrou R$5,00 dizendo que era a taxa por termos chamado no hotel. Como eu não sabia, beleza, paguei. Aí, entramos na parada e vimos que não tinha nada haver com o que a gente queria. Estava tocando uma música típica e tinham vários coroas “a perigo” dançando com suas respectivas, ou não, coroas. Na mesma hora que entramos, enquanto estávamos paradas olhando para o lugar e tentando entender pq o taxista nos levou pra lá, entrou uma dupla de loiras plastificadas e bregas e olharam Juliana de cima abaixo. ÔPA! Vamos embora daqui. Realmente, o cara se confundiu.
Quando menos esperávamos, o motorista surgiu das cinzas como uma fênix, por trás de nós, questionando se tínhamos gostado dali. Ao receber a resposta sem palavras e conseguir entendê-la pela nossa cara de: “O que é isso companheiro?”, ele disse: “É, realmente, isso não é lugar para vocês. Faz o seguinte, vou levar vocês num lugar bem mais legal”.
Beleza, mais uma vez, confiamos e entramos no carro do cara.
Ele andou horrores e, no meio do caminho, com o taxímetro marcando R$35,00, e questionado para onde ele estava nos levando – já que queríamos ir a um lugar perto – ele veio com um papo torto, dizendo que só tinha lugar longe e tal, que podia nos levar ao “Gruta Azul”, mas que ele ia levar num lugar mais legal, que estava trabalhando com dignidade, que se a gente não tinha dinheiro para sair não era um problema dele... etc etc etc". Mas, a gente não tinha muito o que fazer. Não conhecemos a cidade e não podíamos descer do táxi em qualquer lugar.
Chegamos no destino. R$38,00 – cobrado: R$ 40,00. Entramos no shopping e, ao chegar no lugar, descobrimos que já estava fechado a um ano para reforma! Tem noção???
Putas da vida, saímos do shopping e pegamos outro táxi para voltar ao hotel e fazer um barraco com o gerente, que disse para irmos despreocupadas porque eles só chamavam taxista de confiança. O táxi de volta deu R$18. Pois é...
Ao chegar ao hotel, a equipe tinha acabado de ser substituída pelo plantão seguinte - Puts, isso deve ser um sinal de que é para a gente ficar no hotel. E aí, não podíamos fazer nada.
Ao ligar para uma central de reclamações da cidade e reclamar do serviço do taxista, descobrimos que o número que ele tinha posto na nora, na verdade, não era do carro dele, conclusão, não poderíamos encontrá-lo.
Ao contar a história para um outro taxista, descobrimos que o tal “Gruta Azul”, para onde o cara disse que poderia nos levar, era, na verdade, um puteiro!
E, ao seguimos no mesmo táxi, para o primeiro lugar que tínhamos peço para ir, o que fica a 5 minutos do hotel, chegamos em 3 e pagamos R$7,00. Detalhe – o restaurante fechava às 2 da manhã!
Conclusão: eu, malandra da Lapa, saí do subúrbio do Rio de Janeiro para ser roubada por um taxista gaúcho em Porto Alegre.
Bar-ba-ri-da-de Tchê!
Nessa noite estava fazendo 7º. Depois que baixar, coloco fotos.
Amanhã eu volto... Vou contar os casos da viagem aos poucos para não ficar cansativo!
Um comentário:
Luka!
Vcs deram muita sorte, que ficou apenas nisso, poderia ter sido pior!
Mas isso vem provar que mau caratismo existe em qualquer lugar.Tbém serve de alerta p/da próxima vez, se alguém sair do Rio levar algumas anotações de bolso, tipo restaurantes, points e pode ter certeza a recepção estava de "caô" com esse motorista!
Bjkas e amanhã tem mais, hahahaha
Postar um comentário